Na verdade Günther Stern, judeu alemão exilado por anos no Estados Unidos, retornando à Europa em 1950, recusou a oferta de voltar a dar aulas na Universidade alemã, das tantas que o filósofo Ernst Bloch lhe fez. Horrorizado com o destino que os nazistas deram aos seus durante a Segunda Guerra Mundial, não se sentia mais à vontade em percorrer as mesmas ruas e locais de estudo da sua época quando era admirador da filosofia de Edmund Hüsserl e freqüentador dos seminários de Martin Heidegger. Fixou-se em Viena. Teórico ambientalista, irrequieto, escritor prodigioso, adotando a bandeira do não-conformismo e do pacifismo, com o avançar da idade, seguindo uma vertente mais extremada da Escola de Frankfurt, revelou-se cada vez mais radical nas suas proposições no afã em deter o mundo da técnica e do consumismo.
Günter Anders morreu na mais extrema miséria na Italia, Viena. Num apartamento minúsculo sem condições de vida.
Günter Anders morreu na mais extrema miséria na Italia, Viena. Num apartamento minúsculo sem condições de vida.